quarta-feira, 2 de junho de 2010

Factores e consequências da erosão na costa

Portugal é um dos países da União Europeia que mais sofre com a erosão costeira. De acordo com um relatório encomendado pela Comissão Europeia, Portugal ocupa o quarto lugar dos 18 países da UE com maior erosão no litoral, quase um terço da costa portuguesa está a ser destruído pelo mar.Segundo a Comissão Europeia, uma das conclusões do relatório, é de um quinto da costa da EU já foi seriamente afectada, sendo que a costa está a recuar entre 0,5 e dois metros por ano e, em alguns casos dramáticos, 15 metros. Esta ameaça deve-se em grande parte ao desenvolvimento intensivo e ao uso dos solos nas zonas costeiras. A par das causas naturais, a intervenção do Homem é um dos factores que tem vindo a potenciar a erosão do litoral um pouco por toda a Europa. A retirada, todos os anos, de cerca de 100 milhões de toneladas de areia que deveriam servir para repor as areias que são levadas pelo mar, é um dos factores que mais contribui para o desgaste da zona costeira.
Bruxelas alerta para as possíveis consequências do aumento deste desgaste. Destruição de casas, estradas e habitats naturais essenciais para a vida selvagem são as consequências mais imediatas. Prevêem-se ainda efeitos nas actividades económicas, principalmente no turismo. De acordo com o estudo da Comissão Europeia, em causa poderá estar também a própria segurança das populações que habitam em zonas costeiras.
Polónia e Finlândia ocupam, respectivamente, o primeiro e o último lugar no ranking dos países com maior percentagem de costa destruída pela erosão. Portugal, que com 28,5% ocupa o quarto lugar entre os 18 países da UE com maior erosão no litoral. A vizinha Espanha tem a costa danificada em 11,5%, ocupando o 14º lugar da lista.
Cinco milhões de euros, foi quanto custou o estudo, que contou com o patrocínio da União Europeia. O relatório “Viver com a erosão do litoral na Europa” foi elaborado por peritos gregos e foi levado e discutido a Bruxelas no ano de 2004, numa conferência internacional da União Europeia. Os grandes objectivos do estudo centram-se na avaliação dos impactos sociais, económicos e ecológicos provocados pelo aumento da erosão nas costas europeias. O relatório prevê ainda formas para que o problema possa começar a ser prevenido pelas autoridades públicas europeias.

Fonte http://jpn.icicom.up.pt/2004/05/18/erosao_ameaca_costa_portuguesa.html

2 comentários:

  1. De facto, Portugal apresenta vários riscos a este nível, até porque como referiram, esta pronlemática é causada também pelo Homem, ao permitir construções, por exemplo, em zonas consideradas de risco do ponto de vista do Ordenamento do Território.

    Que soluções ou medidas serão tomadas por parte de uma pessoa que, com a respectiva autorização, construiu habitação numa zona de risco, e tiver que a abandonar pelos risos que corre? de quem é a responsabilidade?

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  2. O grupo desconhecia o facto de Portugal ocupar o 4º lugar no ranking dos países com maior percentagem de costa destruída pela erosão. Por esta razão achámos pertinente a informação colocada, pois assim pudemos reflectir acerca desta problemática. Neste sentido, considerámos importante terem colocado as consequências que advêm da erosão na costa, pois assim, podemos agir enquanto cidadãos, de modo a não provocar mais danos na costa. Por exemplo, um construtor civil quer edificar uma habitação na zona costeira. Ao tomar conhecimento destas consequências, poderá ter em conta estes factos e assim implementar medidas de modo a solucionar este problema, tendo como hipótese realizar a construção em outro local.

    "As zonas litorais constituem um valioso recurso natural, insubstituível e não-renovável, do qual o Homem obtém, por exemplo, alimentos e recursos minerais, para além de serem importantes locais de lazer e turismo".
    O grupo decidiu colocar esta frase, pois retrata a importância que as zonas costeiras representam para a humanidade.

    Continuação de bom trabalho!

    Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-problemas-e-materiais-do-quotidiano/zonas-costeiras Consultado a 4 de Junho de 2010.

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