quinta-feira, 17 de junho de 2010

Considerações finais

Como conclusão o grupo considera que os problemas da costa portuguesa têm se acarretado cada vez mais, registando uma notória gravidade nos últimos anos.


Apesar de algumas medidas estarem a ser tomadas não se revelam suficientes nem viáveis a um longo prazo. Seria também importante o governo tomar algumas medidas quanto ao turismo que é realizado e a população deveria ser alvo de sensibilização para os riscos que correm ao criarem construções junto da linha de costa. É necessário existir outras medidas mais viáveis e serem aplicadas ao longo da costa.

Ao longo deste trabalho conseguimos ver as potencialidades da natureza e o quanto o Homem fica àquem de toda esta força, à qual o Homem constrói inúmeras medidas e nada a faz deter. Será que algum dia o Homem irá conseguir impedir a natureza?

É uma pergunta que deixamos para cada grupo/pessoa reflectir.


"Para dar ordens à natureza é preciso saber obedecer-lhe." (Francis Bacon)


Cuidar do nosso território não cabe só aos outros, mas a cada um de nós!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Medidas para combater a erosão

            Apesar do problema que se prende com a erosão da costa , existem maneiras para combater ou diminuir este problema.
           
                       • Ordenamento de território, que consiste num conjunto de processos de organização do espaço biofísico, que tem como objectivo a sua ocupação, bem como utilização e transformação de acordo com as suas capacidades.


                        • Construção de paredões, esporões e quebra – mares

Paredões são estruturas paralelas á linha de costa que se destina a evitar o efeito abrasivo nas costas.

Esporões, tratam - se de estruturas transversais que servem para evitar o afastamento de sedimentos e areias, que permitem uma reorientação da costa, reduzindo a intensidade do transporte e reequilibrando o balanço aluvionar.  Os esporões são usados na estabilização da costa, em certos casos em conjunto com a alimentação artificial.

Quebra – mares, consiste em estruturas aderentes ou destacadas. Este meio tem a capacidade de despender energia e de proporcionar condições para o deposito das áreas entre a linha de costa e a estrutura, modifica também o transporte longitudinal e transversal, que permite controlar e corrigir os locais onde existe erosão.

São colocados em zonas onde a energia da agitação marítima e as amplitudes da maré são moderadas ou reduzidas.

                      • Estabilização de arribas

                      • Alimentação artificial das praias com inertes, a transferência artificial dos sedimentos do norte para o sul, re - alimentação artificializada das praias, com sedimentos de granolumetria adequada , a praia é usada para dissipar a energia das ondas. Usa – se para alargar as praias, construindo praias artificiais ou diminuir o défice aluvionar.
                     • Recuperação de dunas, bem como a sua melhor manutenção e mais intensificada


         A aplicação desta soluções dependem de factores como o transito sedimentar, a agitação marítima, o regime das mares, a morfologia geológica da costa, o perfil arenoso, as suas características e as obras realizadas anteriormente.

                     
                          Medidas usadas em Portugal

• efectuar intervenções de índole protectora de cariz dito ligeiro (realimenteção, "by-passing", reconstrução das dunas , etc.) nos trechos costeiros de maior importância

• efectuar uma gestão da faixa litoral que tenha em atenção os riscos naturais, nomeadamente a elevação do nível do mar e o recuo da linha de costa.

             Este processo " preconiza que, de algum modo, se minimizem os factores degradados devido às actividades antrópicas ou seja á ocupação do espaço pelo homem que modifica as paisagens naturais. Por outro lado, que se adaptem as actividades socio-económicas à realidade actual.

            Trata-se de "solução" muito dispendiosa, que exige investimentos continuados ao longo do tempo.
 
            É uma "solução" defensável do ponto de vista ambiental visto que tende a utilizar processos semelhantes aos do funcionamento da Natureza e/ou aadaptação a esses processos naturais, por forma a atingir-se um novo equilíbrio dinâmico.

              Mas será que muitos destes métodos não irão prejudicar de outra forma desenvolvendo outro tipo de problemas nas costas?




fonte: http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks/Ambicost/5_Ambicost-NMM.pdf /medidas de prevenção para a erosão da costa, revisto em 8 de Junho 2010

sábado, 5 de junho de 2010

Obras de protecção costeira

Para protecção das pessoas e dos seus próprios bens por vezes é necessário recorrer a construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa. Para tal estas construções podem ser:
  • obras longitudinais aderentes (enrocamentos e paredões)
  • obras  longitudinais não aderentes (quebra-mares destacados)
  • obras transversais (molhes e esporões)
Os enroncamentos ou paredões são maciços compostos por blocos de rocha compactados.
Um quebra-mar é uma estrutura costeira que tem como finalidade principal proteger a costa ou um porto da acção das ondas do mar.
Esporões ou molhes são obras perpendiculares à linha de costa, geralmente compostos por material rochoso,  mas podendo ser também em betão.

 Figura 1 - Construções artificiais ao longo da costa litoral.

Infelizmente, a construção destas obras protegem uns locais mas agravam a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas, numa espiral infindável de intervenções de protecção.

Como será possível resolver este problema? Continuar a construir este tipo de construções?

Alguns geólogos defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral. Deveremos seguir os argumentos dos geólogos mesmo sabendo que o mar irá continuar a avançar?

Fontes: http://www.fc.up.pt/pessoas/ptsantos/azc-aula2.pdf, revisto a 2 de Junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Factores e consequências da erosão na costa

Portugal é um dos países da União Europeia que mais sofre com a erosão costeira. De acordo com um relatório encomendado pela Comissão Europeia, Portugal ocupa o quarto lugar dos 18 países da UE com maior erosão no litoral, quase um terço da costa portuguesa está a ser destruído pelo mar.Segundo a Comissão Europeia, uma das conclusões do relatório, é de um quinto da costa da EU já foi seriamente afectada, sendo que a costa está a recuar entre 0,5 e dois metros por ano e, em alguns casos dramáticos, 15 metros. Esta ameaça deve-se em grande parte ao desenvolvimento intensivo e ao uso dos solos nas zonas costeiras. A par das causas naturais, a intervenção do Homem é um dos factores que tem vindo a potenciar a erosão do litoral um pouco por toda a Europa. A retirada, todos os anos, de cerca de 100 milhões de toneladas de areia que deveriam servir para repor as areias que são levadas pelo mar, é um dos factores que mais contribui para o desgaste da zona costeira.
Bruxelas alerta para as possíveis consequências do aumento deste desgaste. Destruição de casas, estradas e habitats naturais essenciais para a vida selvagem são as consequências mais imediatas. Prevêem-se ainda efeitos nas actividades económicas, principalmente no turismo. De acordo com o estudo da Comissão Europeia, em causa poderá estar também a própria segurança das populações que habitam em zonas costeiras.
Polónia e Finlândia ocupam, respectivamente, o primeiro e o último lugar no ranking dos países com maior percentagem de costa destruída pela erosão. Portugal, que com 28,5% ocupa o quarto lugar entre os 18 países da UE com maior erosão no litoral. A vizinha Espanha tem a costa danificada em 11,5%, ocupando o 14º lugar da lista.
Cinco milhões de euros, foi quanto custou o estudo, que contou com o patrocínio da União Europeia. O relatório “Viver com a erosão do litoral na Europa” foi elaborado por peritos gregos e foi levado e discutido a Bruxelas no ano de 2004, numa conferência internacional da União Europeia. Os grandes objectivos do estudo centram-se na avaliação dos impactos sociais, económicos e ecológicos provocados pelo aumento da erosão nas costas europeias. O relatório prevê ainda formas para que o problema possa começar a ser prevenido pelas autoridades públicas europeias.

Fonte http://jpn.icicom.up.pt/2004/05/18/erosao_ameaca_costa_portuguesa.html

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Zona Costeira de Espinho

Os problemas de erosão costeira em Portugal são cada vez mais graves, exemplo disso é a costa de Espinho. Há notícias de “avanços” do mar provocando destruições, nomeadamente em 1869, 1871, 1874, 1885 e 1889, com um recuo médio de cerca de 8m/ano.
A intensa erosão costeira que aqui se verifica esteve na base da construção das primeiras obras de protecção costeira em Portugal, tendo sido edificadas, frente a Espinho, estruturas de defesa frontal, em 1908 (que foram destruídas pelo mar em 1911), e 3 esporões entre 1911 e 1918.
Grande parte da antiga povoação de Espinho foi entretanto destruída, estando as ruínas, actualmente, submersas.
Presentemente, a situação frente a Espinho encontra-se, aparentemente, controlada através da completa artificialização do litoral.

Será que a utilização dos esporões é realmente eficaz?
Existem outras maneiras/medidas de atenuar o avanço do mar?


fontes:
Estudo Sintético de Diagnóstico da Geomorfologia e da Dinâmica Sedimentar dos Troços Costeiros entre Espinho e Nazaré

sábado, 22 de maio de 2010

A influência turística na linha de costa

Entre os destinos turísticos, as zonas costeiras são as preferidas pelos turistas, sendo que Portugal tem uma longa zona litoral, podemos considerar que é um lugar muito atractivo do ponto de vista turístico. Contudo, a utilização do mar para fins tão diversos está na origem de pressões crescentes, nomeadamente:
• a competição por espaço, que conduz a conflitos entre várias actividades (pesca, serviços, agricultura);
• a degradação dos ecossistemas naturais que apoiam as zonas costeiras, especialmente devido ao impacto das alterações climáticas;
• grandes variações sazonais da população e do emprego.
O turismo tem vindo a ter um papel fundamental na economia e como tal as preocupações com o aumento deste sector têm sido redobradas.Contudo não será esta preocupação desmedida, ao ponto de construírem estruturas em locais geologicamente instáveis?

fontes:
http://www.europarl.europa.eu/meetdocs/2004_2009/documents/dv/pe_397260_/pe_397260_pt.pdf (revisto em 21 de Maio de 2010)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Zonas Costeiras

O nosso tema é a problemática que surge nas zonas costeiras e como tal iremos explora-lo em todas as perspectivas para percebermos um pouco melhor o que está a acontecer.
A zona costeira corresponde ao "limite" que existe entre o domínio continental e marinho. Na qual ocorrem diversos processos geológicos, permitindo assim a sua característica dinâmica e mutável.
Existem alguns factores modeladores dessas mesmas áreas: a acção mecânica das ondas, das correntes e das marés. Os resultados são formas de erosão (resulta do desgaste provocado pelo impacto do movimento das ondas sobre a costa) ou formas de deposição (resulta da acumulação dos materiais arrastados pelo mar ou transportados pelos rios).
Em Portugal, segundo estudos realizados na década de 90, estima-se que 76% da população esteja fixada no litoral, agravando-se no Verão devido ao turismo. Este fenómeno designa-se por, ocupação antrópica, é a ocupação de zonas terrestres pelo Homem e a decorrente exploração dos recursos naturais, segundo as necessidades e actividades humanas.

Ao longo dos tempo tem-se verificado um recuo da linha da costa, será que isto acontece apenas por causa de fenómenos naturais? Será que o Homem pode interferir na dinâmica das zonas costeiras?