sábado, 5 de junho de 2010

Obras de protecção costeira

Para protecção das pessoas e dos seus próprios bens por vezes é necessário recorrer a construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa. Para tal estas construções podem ser:
  • obras longitudinais aderentes (enrocamentos e paredões)
  • obras  longitudinais não aderentes (quebra-mares destacados)
  • obras transversais (molhes e esporões)
Os enroncamentos ou paredões são maciços compostos por blocos de rocha compactados.
Um quebra-mar é uma estrutura costeira que tem como finalidade principal proteger a costa ou um porto da acção das ondas do mar.
Esporões ou molhes são obras perpendiculares à linha de costa, geralmente compostos por material rochoso,  mas podendo ser também em betão.

 Figura 1 - Construções artificiais ao longo da costa litoral.

Infelizmente, a construção destas obras protegem uns locais mas agravam a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas, numa espiral infindável de intervenções de protecção.

Como será possível resolver este problema? Continuar a construir este tipo de construções?

Alguns geólogos defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral. Deveremos seguir os argumentos dos geólogos mesmo sabendo que o mar irá continuar a avançar?

Fontes: http://www.fc.up.pt/pessoas/ptsantos/azc-aula2.pdf, revisto a 2 de Junho de 2010

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