Para protecção das pessoas e dos seus próprios bens por vezes é necessário recorrer a construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa. Para tal estas construções podem ser:
- obras longitudinais aderentes (enrocamentos e paredões)
- obras longitudinais não aderentes (quebra-mares destacados)
- obras transversais (molhes e esporões)
Um quebra-mar é uma estrutura costeira que tem como finalidade principal proteger a costa ou um porto da acção das ondas do mar.
Esporões ou molhes são obras perpendiculares à linha de costa, geralmente compostos por material rochoso, mas podendo ser também em betão.
Figura 1 - Construções artificiais ao longo da costa litoral.
Infelizmente, a construção destas obras protegem uns locais mas agravam a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas, numa espiral infindável de intervenções de protecção.
Como será possível resolver este problema? Continuar a construir este tipo de construções?
Alguns geólogos defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral. Deveremos seguir os argumentos dos geólogos mesmo sabendo que o mar irá continuar a avançar?
Fontes: http://www.fc.up.pt/pessoas/ptsantos/azc-aula2.pdf, revisto a 2 de Junho de 2010
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